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Rozália Del Gáudio
rozalia.delgaudio@uol.com.br

Doutora em Ciências Sociais pela Universidade de Paris I, Panthéon Sorbonne (2004), onde também obteve o Master em Sociologia e Antropologia (2001);  mestre em Administração de Empresas pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (2000), graduada em Comunicação Social, opção Jornalismo, também pela UFMG (1993). Certificada em Gestão da Reputação pelo Reputation Institute (2012). Atua em Comunicação Empresarial desde 1993, tendo trabalhado em empresas como Alcan (atual Novelis), Acesita (atual Aperam), Vale e Grupo Votorantim. Atualmente é gerente de Comunicação Corporativa da C&A no Brasil e professora no MBA de Gestão da Comunicação da ABERJE/ESEG. 

Relações humanas e institucionais: o desafio permanente da comunicação no contexto das organizações

              Publicado em 16/05/2014

Costumo falar que uma das belezas – e também um dos desafios – da nossa profissão é o fato de lidarmos o tempo todo com relações humanas e institucionais. Cada vez mais a comunicação no contexto das organizações se especializa, se profissionaliza, se teoriza, se aprimora. Entretanto, questões como empatia, simpatia, gostos e preferências são – e vão continuar sendo – fundamentais para a nossa atividade. Afinal, antes de ser um processo organizacional, a comunicação é uma habilidade humana. Ignorar essas características costuma ser um dos equívocos que levam grandes projetos falharem.

Nesses tempos de redes sociais, de corpo como mídia e espectador como produtor de conteúdo, fica cada vez mais indefensável uma ideia que não seja relevante para o público; que não corresponda a uma expectativa (posta ou não) ou que não permita co-construção (ainda que somente no plano interpretativo). Assim, ao tecnicismo aprendido na escola, é preciso adicionar a sensibilidade desenvolvida nas ruas. À acuracidade na análise de dados, incorporar a observação do contexto por vários ângulos. Ao discurso formal da sala de reunião, juntar algumas medidas de conversa no cafezinho.

Neste difícil equilíbrio de diferentes sentidos e poderes, cabe à nós sermos ainda mais portadores de vozes e críticos. O ambiente organizacional é uma arena e, se de um lado estamos à serviço da estratégia da organização, temos que entender que esta só será bem executada se estivermos conectados às pessoas. Nesse cenário, cuidar das relações que estabelecemos – dentro e fora – é parte do jogo. Que se disputa com táticas de negociação e influência.

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Os textos que publico nesse espaço não podem ser compreendidos como posicionamento da C&A 


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